A campanha salarial dos bancários entra em sua fase decisiva, com a intensificação das negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Após debater emprego, igualdade de oportunidades, saúde e condições de trabalho, na próxima quarta-feira (7/8), começam as negociações sobre as cláusulas econômicas da minuta de reivindicações da categoria.
Os bancários reivindicam reajuste salarial que contemple a reposição da inflação pelo INPC-IBGE, acumulado no período compreendido entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido de aumento real de 5%. Este mesmo índice deve ser repassado à participação nos lucros e resultados (PLR) e as demais verbas econômicas da categoria.
Em relação ao auxílio alimentação, a categoria reivindica aumento dos atuais R$ 835,99, pagos mensalmente, para R$ 1.412,00. Enquanto que, em relação ao auxílio refeição, a reivindicação é de aumento dos atuais R$ 1.060,84, pagos sob a forma de 22 tickets de R$ 48,22, para R$ 1.412,00, pagos em 23 tickets de R$ 61,39.
A reivindicação é justa. Em 2023, o lucro líquido dos bancos foi R$ 145 bilhões, alta de 5% em comparação a 2022. No primeiro trimestre deste ano, o lucro dos cinco maiores bancos do país teve crescimento de 15,2% e alcançou R$ 29,2 bilhões, em relação ao mesmo período de 2022.