A Assembleia Geral do Bradesco realizada nesta segunda-feira (11/03) aprovou a incorporação da Bradesco Asset Management (Bram) ao banco. A decisão, segundo nota distribuída pela instituição, tem o objetivo de otimizar a estrutura organizacional do banco de forma a resultar em mais eficiência e na simplificação dos processos administrativos. O presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, que orientou os trabalhos da assembleia que aprovou a medida, explica que “a excelência do trabalho continua sendo a característica principal da Bradesco Asset”. A nota do banco informa ainda que “trata-se de uma medida de cunho societário, sem afetar em nada a vida dos clientes ou seu portfólio de investimentos (e que) a capacidade e qualidade técnica da gestão de carteiras e fundos permanecem exatamente as mesmas”.
Para o presidente da Bram, Bruno Funchal, a mudança “não afeta em nada (o funcionamento da gestora), mantemos toda a segregação e independência em relação ao banco”. Ainda de acordo com Funchal, o objetivo da incorporação “é mais uma simplificação societária por parte do banco”. Nascida em 2001 da fusão de vários negócios que o banco mantinha à época na área de gestão de recursos, incluindo o Bradesco, a BCN Alliance, a Bradesco Templeton e a Boavista Espírito Santo, a Bram reuniu numa única gestora fundos e carteiras administradas que somavam então R$ 60 bilhões. Hoje a gestora possui R$ 666 bilhões sob gestão, ocupando o terceiro lugar no ranking da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), atrás apenas da BB Asset, com R$ 1,559 trilhão, e da Itaú Asset, com R$ 881 bilhões.
Sem dogmas – Outra mudança aprovada pela Assembleia Geral foi a exclusão de um item do estatuto do Bradesco que definia um período mínimo de 10 anos de carreira na Organização para que qualquer funcionário se tornasse elegível a um cargo na Diretoria Executiva do banco. Essa exigência caiu. “Não há dogmas no processo de transformação organizacional. Se preciso, vamos buscar executivos com novas visões e perspectivas de trabalho para contribuir. É um caminho na jornada de transformação da organização”, diz Trabuco Cappi.
Informações: Revista Investidor Institucional