Empregados defendem um debate mais amplo sobre o Saúde Caixa

O Grupo de Trabalho (GT) do Saúde Caixa realizou mais uma reunião nesta segunda-feira (31/7). No encontro, os representantes dos empregados cobraram que as discussões sobre o plano não se limitem ao custeio, mas que incluam também a qualidade do atendimento e outros fatores que impactam na sustentabilidade do Saúde Caixa.

“A reunião nos trouxe números que antes não estavam tão claros para nós. Mas temos problemas gritantes no atendimento e no contato com os usuários e credenciados. Ou seja, nosso debate não pode se limitar ao custeio”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e da representação dos trabalhadores no GT do Saúde Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Os representantes dos empregados no GT cobraram mais informações sobre os custos de administração do plano e a distribuição dos usuários de forma segmentada, por idade e faixa de renda. Outra reivindicação importante é a descentralização do plano, com a recriação dos comitês de credenciamento e das estruturas regionais, para garantir melhoria no atendimento. Esse deve um dos focos centrais de discussão do GT.

A representação dos empregados questionou sobre a pesquisa anual de qualidade no atendimento. A Caixa respondeu que a apresentação dos resultados está prevista para a segunda quinzena de agosto.

Outro questionamento feito pela representação dos trabalhadores foi com relação ao pedido de suspensão das cobranças retroativas que a Caixa está realizando nas contas dos empregados, referentes às coparticipações de consultas e exames de 2018 a 2022 que, por erro de sistema da Caixa, não tinham sido cobradas. O banco ficou de verificar e dar a resposta às entidades sindicais.

A próxima reunião está agendada para o dia 15 de agosto.

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