Os sindicatos da base da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe realizaram uma pesquisa com os funcionários do Bradesco, perguntando se eles continuariam a trabalhar no banco caso pudessem manter o plano de saúde e odontológico após a aposentadoria.
Um total de 772 trabalhadores responderam à pesquisa e 586 disseram que se aposentariam imediatamente, caso pudesse manter o plano. Isso corresponde a 76% dos participantes, mostrando a importância da assistência à saúde na vida da categoria.
Outros 186 bancários, 24% dos participantes, continuariam na ativa, mesmo se pudesse manter a plano após se aposentar.
O resultado da pesquisa foi divulgado durante a 25ª Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe, realizada no último sábado (8/7), em Aracaju.
“Essa enquete vem constatar a percepção que temos quando visitamos as agências do Bradesco no dia a dia, que é o desejo dos funcionários de manter o plano após a aposentadoria. Revela também que muita gente que poderia se aposentar continua trabalhando para não perder a assistência à saúde. É importante que o banco tenha um olhar mais atenciosa para essa questão”, avaliou o membro da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco, Élder Perez.
Para ele, é incompreensível que muitas empresas, cujo plano de saúde é Bradesco, empresas de outros setores da economia, mantêm o plano de saúde dos funcionários aposentados. “Não dá para entender, porque nós que trabalhamos no banco que é dono da seguradora Bradesco não temos esse direito. Não tem como explicar isso. Até do ponto de vista econômico, quantos funcionários com condições de se aposentar que continuam no banco. Essa enquete tem essa tarefa de mostrar este quadro à direção do banco”, ressaltou.